Artigos – Leandro Jesus https://leandrojesus.com Empreendedor, escritor e pesquisador sobre economia digital e negócios conscientes Fri, 23 Feb 2018 00:51:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.4.15 https://leandrojesus.com/wp-content/uploads/2019/03/cropped-icone-branco-32x32.png Artigos – Leandro Jesus https://leandrojesus.com 32 32 Não deixe seu filho ter um emprego https://leandrojesus.com/2016/nao-deixe-seu-filho-ter-um-emprego/ https://leandrojesus.com/2016/nao-deixe-seu-filho-ter-um-emprego/#respond Fri, 12 Feb 2016 18:19:18 +0000 https://leandrojesus.com/?p=276 [...]]]>

Quantas vezes te disseram que você deveria estudar muito para ter um bom emprego? Que ter um emprego digno era o que deveria perseguir na vida?

Eu, particularmente, cansei de ouvir isso do meu pai. Claro, era o caminho que ele tinha percorrido, com muito esforço aliás. E o que entendia que os filhos deveriam seguir também. Por algum motivo, nada disso me encheu os olhos. Acabei seguindo uma trajetória profissional diferente e, aos 24 anos, estava abrindo uma empresa.

Não posso dizer que empreender tenha sido um caminho fácil. Passei cerca de um ano sem retirar salários ou dividendos, por exemplo. Foram muitos fins de semana e feriados investidos, noites em claro, viagens cansativas. Mas hoje, olhando para trás, não abriria mão de empreender para ter esse tal emprego. A adrenalina, a busca contínua por desafios, a realização profissional, tudo isso para mim não tem preço.

Mas por que estou falando sobre isso? Pois nos últimos dias estive refletindo sobre o que diria para meu filho, hoje com quase 3 anos, sobre seu futuro profissional. Sobre quais conselhos lhe daria quando estivesse próximo a fazer suas escolhas.

Veja, não digo que meu pai estava errado no que me dizia, até porque não acredito em certo e errado. Para a geração dele, ter um emprego fazia muito sentido. Ele talvez apenas não tenha percebido que a postura das pessoas em relação ao trabalho foi mudando com o tempo.

Hoje cada vez mais gente busca no trabalho um propósito de vida, não um emprego. Busca se dedicar ao que ama e conseguir realização profissional com isso. Esse é o trabalho que conheço e em que passei a acreditar. Mais autônomo e flexível, questionando as relações chefe-empregado. O trabalho que empodera (e não que aprisiona) as pessoas.

Já o emprego tradicional será cada vez mais contestado. Emprego enquanto disciplina e sacrifício para se obter um sustento. Emprego como uma decisão de carreira para o resto da vida, busca por estabilidade e status. Emprego enquanto lógica tradicional de se trabalhar de 9h às 17hs, 5 dias por semana, mesmo não estando motivado, à espera do happy hour de 6ª feira e do salário do fim do mês. Emprego que nos trata como meros recursos de um sistema (aliás, a meu ver a expressão ‘recursos humanos’ deveria ser abolida das empresas).

Questionar essa lógica tradicional de emprego não é uma questão de idade, mas sim de mentalidade. É entender que trabalhar décadas pela força da necessidade e com medo da economia não é mais condizente com o século 21. Podemos e merecemos mais que isso.

Curiosamente, vivi também em minha família um exemplo de contestação do emprego, embora só agora consiga entender a fundo. Falo da minha mãe, que após 20 anos de carreira abandonou a estabilidade no serviço público para atuar com o que gosta, o turismo, e hoje é plenamente realizada. Ela me mostrou que nunca é tarde para mudarmos.

Sei que essa ousadia não é para todos. E mais, se você gosta do seu emprego atual, ótimo. Mas se um emprego nos moldes do que descrevi até agora é sua realidade – e obviamente ainda é a de muitas pessoas– não deixe que seja também a do seu filho.  Digo isso pois estou convicto de que esse emprego tem que acabar.

Talvez meu filho nem precise ouvir isso quando chegar à vida adulta, pois seja algo óbvio até lá. Mas se você tem um filho buscando nesse momento um caminho diferente, acho que vale essa reflexão. Incentive-o a ser parte do futuro, e não parte de um presente que está com os dias contados. Não o deixe ser refém de algo que não gosta como forma de subsistência. Permita-o tomar suas próprias decisões, correr riscos, assumir desafios e se realizar com isso. Ele possivelmente saberá melhor que você como reconhecer oportunidades que combinem paixão e propósito com seu trabalho.

Enfim, não o deixe ter um emprego. Deixe-o ser protagonista de sua vida profissional, encontrando um significado próprio para ela.

© Leandro Jesus, 12/02/2016

 

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O poder das escolhas https://leandrojesus.com/2015/o-poder-das-escolhas/ https://leandrojesus.com/2015/o-poder-das-escolhas/#respond Tue, 31 Mar 2015 18:17:55 +0000 https://leandrojesus.com/?p=274 [...]]]>

A revolução digital está delegando aos clientes o poder de escolher como e quando interagir com as organizações e seus produtos e serviços. Com um acesso sem precedentes à informação e ao conhecimento, além da capacidade de se conectar facilmente a outros clientes, estes cada vez mais assumem um papel protagonista frente às organizações, passando a usar a informação em seu favor e assim demandando experiências personalizadas e em seu próprio ritmo. Isso tem o potencial de mudar drasticamente inúmeros modelos de negócio, construídos sob a premissa de “empurrar” suas ofertas para o mercado.

Quando alguém do porte do apresentador de TV Silvio Santos afirma em rede nacional que “não assiste mais a programas de televisão” e que prefere passar seu tempo assistindo ao Netflix, talvez essa ficha caia para muita gente. Não faz mais sentido, nos dias de hoje, a televisão determinar o que cada um de nós assistirá em cada horário, como fez no passado com o ‘horário do jornal’, o ‘horário da novela’ etc. Com o crescente acesso digital, cada um consome o conteúdo que quer, quando quer e como quer. Para o azar das mídias convencionais e de seus patrocinadores.

Se estamos de fato migrando de uma economia centrada em produtos para uma economia centrada nos clientes, movimento similar ocorrerá em diversos outros setores. Cada vez mais poderemos exercer nosso poder de escolha em tudo o que consumimos.

Para algumas organizações, esse maior poder de escolha dos clientes será visto como ameaça. Organizações tradicionais e que não conseguem se flexibilizar frente às crescentes exigências de seus clientes ficarão ultrapassadas.

Para outras, isso pode ser visto como uma oportunidade de engajá-los de forma mais proativa em seus processos internos e aumentar sua fidelização. A companhia aérea KLM, por exemplo, desenvolveu o programa Meet & Seat, no qual permite que seus clientes escolham ao lado de quem querem sentar num voo, com base em informações de redes sociais como Linkedin e Facebook. Algo simples, mas que facilita, por exemplo, o networking profissional entre passageiros. Para quem viaja frequentemente a negócios, pode ser algo valioso.

O poder das escolhas também estará presente em temas fundamentais de nossas vidas como a educação. Com base no slogan “o poder de aprender”, a Geekie, empresa nacional financiada pela Fundação Lemann, desenvolve soluções personalizadas para aprendizado, respeitando a liberdade de cada aluno na sua melhor forma de aprender. Esse tipo de tecnologia tem o potencial de mudar o modelo de educação nas escolas a partir da autonomia dada aos estudantes para escolher como aprender.

Para nós, o poder das escolhas muda hábitos enraizados há décadas. É, sem dúvida, algo libertador e que nos fará questionar o papel de diversas organizações tradicionais em nossas vidas. Escolheremos mantê-las ou as substituiremos por outras que compreendam melhor nossas reais necessidades?

© Leandro Jesus, 31/03/2015

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Assumindo o protagonismo de nossas vidas https://leandrojesus.com/2014/assumindo-o-protagonismo-de-nossas-vidas/ https://leandrojesus.com/2014/assumindo-o-protagonismo-de-nossas-vidas/#respond Tue, 28 Oct 2014 18:16:43 +0000 https://leandrojesus.com/?p=272 [...]]]> Transformações visando facilitar a vida dos clientes já começam a acontecer em diversos setores da economia. Dispomos hoje das ferramentas para pedir por mudanças em nosso favor: temos informação e conhecimento acessíveis, bem como a capacidade de nos conectar com outros indivíduos em prol de interesses comuns. Essas são as verdadeiras fontes de riqueza e poder num mundo digital. E as organizações tradicionais precisarão se reinventar para atender a clientes cada vez mais informados, conectados e exigentes.

Estou convencido, no entanto, que essa transformação é algo que depende também de nós, enquanto consumidores e cidadãos: devemos ter mais consciência desse poder e assumir o protagonismo de nossas vidas. E isso requererá uma enorme mudança de valores e crenças individuais.

De forma geral, ainda estamos acostumados a assumir uma postura passiva diante de experiências ruins com produtos e serviços, públicos ou privados. Não pedimos por melhorias. Contentamo-nos em acreditar que “sempre foi assim” e que mudar está sempre longe de nosso alcance.

Isso é algo que, em parte, vem de nossa educação: desde pequenos, somos ensinados a seguir regras e a abaixar a cabeça diante pais ou professores. Somos orientados a obedecer e carregamos isso para a vida adulta. Mudar essa mentalidade passiva é algo pelo qual cada um de nós precisará passar individualmente se quiser enxergar transformações na sociedade.

Escrevi um post há algumas semanas nas redes sociais para pedir por uma melhoria, usando a hashtag #emfavordocliente. Entendo que não devemos nos calar diante de questões que para nós são óbvias, mas que ainda não são atendidas pelas organizações. O post foi relacionado a uma experiência negativa com serviços aéreos e continha o seguinte conteúdo:

Em poucas horas, recebi inúmeros comentários a respeito, inclusive da própria empresa. Muitos concordando, vários reclamando, outros me dando dicas. Percebi, com isso, que o alvo principal do meu post não era a empresa aérea. Sim, eu tenho a esperança de que em alguns meses minha sugestão seja incorporada, de tão óbvia que me parece para os dias atuais. Mas agora creio que o alvo eram meus próprios contatos nas redes sociais. Vejo que queria mostrar que, se queremos que algo mude, temos que dar o primeiro passo para tal. Não se trata de reclamar e se colocar contra ninguém. Mas sim de pedir por melhorias em favor dos clientes.

Esse post foi seguido por outro, pedindo por melhorias nas maternidades do Brasil (função de outra experiência pessoal negativa, vivida por mim e pela minha esposa, ao passarmos por uma perda gestacional). Esse post se espalhou e virou uma petição que já conta com mais de 500 assinaturas (veja o link). Através de contatos pessoais, já estamos dialogando com a direção de uma maternidade na promessa de mudança. Decidimos então expandir essa ideia e levá-la adiante.

Alguns devem estar se perguntando: para que todo esse esforço? A resposta é simples: para evitar que outros passem pela mesma experiência negativa. Se é algo que está em nosso alcance e pode melhorar a vida das pessoas, por que não fazê-lo?

Por isso, pretendo continuar com ações nesse sentido. Nunca reclamando, nem proferindo ofensas. Mas sim pedindo em favor dos clientes. Convido-os a seguir postura similar.

A transformação requer clientes conscientes do seu papel de protagonistas. Consumidores e cidadãos que não tomam para si a responsabilidade pelos principais aspectos de suas vidas serão sempre reféns de instituições que prestam serviços abaixo do esperado. Temos hoje o poder e capacidade de fazer escolhas e exigir mudanças em nosso favor. Só precisamos começar a fazê-lo de forma consciente e recorrente.

© Leandro Jesus, 28/10/2014

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Transformando a saúde: cuidado centrado nos pacientes https://leandrojesus.com/2014/269/ https://leandrojesus.com/2014/269/#respond Tue, 21 Oct 2014 18:14:11 +0000 https://leandrojesus.com/?p=269 [...]]]> Assim como a educação (ver post anterior), o setor de saúde também passará por grandes mudanças decorrentes de uma visão centrada nos clientes. Com uma maior disponibilidade de informações e o uso de tecnologias em favor dos pacientes, será possível vermos uma verdadeira transformação da medicina nos próximos anos. E a chave para tal passa por reconhecermos que nós, pacientes, temos o papel mais importante na manutenção de nossa saúde.

O modelo tradicional de saúde tem sido bastante questionado por apresentar uma visão centrada nos hospitais e médicos. Muitos hospitais e centros médicos são fragmentados, com especialistas que não compartilham informações de maneira eficaz. Cada médico detém o conhecimento sobre o histórico de “seus pacientes” e toma grande parte das decisões de tratamento com base em sua experiência particular. A necessidade de múltiplos exames e consultas faz qualquer indivíduo passar por inúmeros agendamentos e filas, numa espera infindável por um diagnóstico completo. Nesse contexto, controle e poder estão centralizados nos prestadores do serviço, e aos pacientes resta aceitar o que lhes é prescrito.

Mas tudo isso está mudando, e em grande parte porque hoje somos conectados e informados. Nos EUA, por exemplo, pesquisas mostram que mais da metade da população opta por pesquisar seus sintomas online antes de falar com um médico. Muitos pacientes buscam acesso a outras opiniões, por diversos canais digitais, para validar ou questionar um diagnóstico recebido. E querem também gerenciar suas informações de saúde online. Esse acesso facilitado à informação permite que cada vez mais os pacientes possam participar de maneira proativa de suas decisões de tratamento.

Diversos institutos e centros de pesquisa médica apontam para a tendência do cuidado centrado no paciente, em contraposição à medicina tradicional. A tabela abaixo resume algumas das características de ambos os modelos:

Figura 1 – Saúde tradicional vs saúde centrada no paciente

A transformação na saúde passa pela otimização da experiência do paciente ao longo de toda sua jornada. Isso requer um atendimento integrado, baseado em equipes multidisciplinares que atuem de forma colaborativa para cuidar de cada paciente de forma individualizada. Alguns hospitais no Brasil já atentaram para esse modelo, ao implementar linhas de cuidado personalizadas para o tratamento de cada tipo de paciente.

O cuidado centrado no paciente também permitirá uma atuação mais proativa e focada em manter pacientes ativos e saudáveis. Isso significará gerenciar a saúde do paciente, ao invés de tratar suas doenças. Tecnologias como a das pulseiras Fitbit e Nike já suportam isso, ao demonstrar para os indivíduos suas atividades físicas diárias e estimular que sejam mais ativos. Em breve informações como pressão sanguínea, batimentos cardíacos, volume respiratório, dentre outras, estarão também facilmente acessíveis. E o uso dessas informações envolverá não apenas médicos, mas também outros atores como nutricionistas e profissionais de educação física, todos trabalhando de forma colaborativa em favor da saúde dos pacientes.

É fácil perceber que a abordagem de cuidado centrado no paciente permitirá também uma enorme redução de custos, pois um tratamento preventivo é infinitamente mais barato que o reativo. Isso demandará, no entanto, alterações profundas no sistema de saúde tradicional, impactando inclusive a lógica de remuneração de médicos e planos de saúde. Se hoje os profissionais são essencialmente remunerados pelo volume de consultas e procedimentos que realizam, precisarão ser recompensados pela qualidade da saúde de seus pacientes.

Os próprios pacientes precisarão estar preparados para entender essa mudança de filosofia e suas implicações. Certo é, no entanto, que a transformação da saúde vem para nos ajudar e reforçar a consciência de que somos protagonistas de todos os aspectos de nossas vidas.

© Leandro Jesus, 21/10/14

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Educação do século 21: aprendizagem centrada no estudante https://leandrojesus.com/2014/educacao-do-seculo-21-aprendizagem-centrada-no-estudante/ https://leandrojesus.com/2014/educacao-do-seculo-21-aprendizagem-centrada-no-estudante/#respond Tue, 30 Sep 2014 18:12:03 +0000 https://leandrojesus.com/?p=266 [...]]]> A educação é um exemplo de setor no qual veremos, ao longo dos próximos anos, profundas transformações decorrentes de uma visão ‘de fora para dentro’. E elas vão muito além de discussões sobre o uso ou não de tecnologias de apoio ao ensino. Envolvem novas formas de aprendizagem focadas nas características individuais dos estudantes, em contraposição às formas tradicionais de ensino.

Não há como negar que o modelo convencional de educação é centrado nas instituições de ensino. Em escolas ou universidades típicas, professores e diretores detêm o conhecimento e poder. São eles que decidem o que e como os alunos irão aprender. Estes, por sua vez, assumem um papel passivo, sem muitas escolhas: cumprem horários de entrada e saída, assistem a aulas obrigatórias e passam por exames para serem aprovados. Currículos e avaliações comuns fazem com que todos sejam educados e formados de maneira padronizada.

Disciplina, controle, padronização, centralização do poder: podemos comparar as escolas do século 20 com fábricas. Através de linhas de produção pré-definidas (séries escolares), professores ‘empurram’ o conhecimento para todos. Alunos que não se adaptam aos critérios de qualidade são ‘descartados’ da linha de produção (reprovados). Uma visão que desumaniza e favorece a competição entre estudantes.

Quantas vezes você já se perguntou se não poderia aprender de formas distintas das convencionais? Se realmente precisava estudar todos os assuntos que lhe foram impostos na escola ou universidade? O ensino do século 21 passa a ser cada vez mais centrado no estudante, e não nas instituições. Estes assumem o protagonismo de sua própria aprendizagem, que não está mais confinada às salas de aula. Isso é possível uma vez que o conhecimento não está mais restrito a professores ou livros – pelo contrário, está disponível por diversos meios e a qualquer momento. Nesse contexto, professores passam a ser orientadores dos alunos em sua busca particular por informação e conhecimento, em seu próprio ritmo e em função de seus próprios interesses.

Figura 1 (Fonte: Simonson et al, 2006)

Joichi Ito, diretor do MIT Media Lab, afirma que crianças nascem com grande capacidade de aprendizagem e as instituições de ensino tradicionais passam o resto de suas vidas destruindo isso. Em suas palavras: “Educação é o que outras pessoas fazem com você. Aprendizagem é aquilo que você causa a si mesmo”. Para um aprendizagem mais eficaz, Ito descreve quatro fatores fundamentais, que chama de 4 P´s da aprendizagem:

  • Projetos (Projects): aprendemos melhor quando desempenhamos ações concretas, portanto a aprendizagem deve ir além das salas de aula e estimular atividades práticas;
  • Parceiros (Peers): gostamos de ensinar uns aos outros, e a interação com pessoas de diferentes idades favorece a aprendizagem. Isso vai de encontro a dividir alunos por faixas etárias;
  • Paixão (Passion): a paixão traz a energia necessária para aprendermos mais. Na educação tradicional, não somos movidos pela paixão, mas sim pelo medo (medo de notas baixas, medo de ser reprovado);
  • Brincadeiras (Play): por fim, aprendemos melhor enquanto jogamos e nos divertimos. Jogos ajudam a engajar e despertar a curiosidade necessária para a busca de novos conhecimentos.

Abordagens pedagógicas alternativas que entendem as necessidades particulares e estimulam a formação diferenciada de cada estudante começam a se expandir. Isso promoverá um verdadeiro repensar do que é a instituição escola. Não há dúvidas de que é uma tendência que vem para transformar o setor de educação e que terá impacto direto em cada um de nós (estudantes em permanente aprendizagem) e nas próximas gerações.

© Leandro Jesus, 30/09/14

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